Biodiversidade

Um lugar só seu no meio da Natureza.

Sinta-se em harmonia com a fauna e flora desta península, com mais de 600 espécies. Adormeça ao som do mar e deixe o perfume dos pinheiros e eucaliptos tranquilizar-lhe a respiração. Está a poucos passos de uma floresta sombrosa, da vegetação rara que habita as dunas, das lagoas azul-brilhante e da quietude dos bancos de sal.

Neste porto-seguro de vida selvagem, pode observar aves únicas nas árvores e cegonhas nas chaminés da Comporta, ou cavalos-marinhos e raias nas águas do Sado e na Costa da Galé. Tantos caminhos por explorar, de mãos dadas com a Natureza.

  • biodiversidade troia

Apresentação

A biodiversidade é um factor de diferenciação de TROIA, tendo sido inventariadas até à data mais de 600 espécies na sua área, das quais:

  • 233 de flora
  • 152 de aves
  • 12 de mamíferos
  • 11 de répteis
  • 4 de anfíbios
  • 207 de organismos que vivem na zona entre-marés.

Mesmo no núcleo urbano é possível encontrar espécies com elevado valor natural, de que são exemplo o andorinhão-pálido e o morcego-rabudo, que motivaram a construção de abrigos alternativos aquando da demolição da torre que ocupavam.

Praias

A península de Troia é, na verdade, uma gigantesca duna de areia, que se foi formando ao longo de milhares de anos.
No limite do espraio das ondas, encontra as primeiras plantas colonizadoras, como a eruca-marítima. Depois, na duna embrionária, surgem plantas como o feno-das-areias e os cordeirinhos-da-praia. Seguem-se as dunas primárias, com cristas mais altas e poucos anos de idade, dominadas pelo estorno. Após estas cristas, surge a duna secundária, já com décadas, rica em pequenos arbustos aromáticos. Mais para o interior, as dunas cada vez mais antigas sustentam arbustos maiores como o piorno-branco e o zimbro e mesmo o pinheiro-manso.
No Inverno é frequente verem-se à beira-mar bandos de pequenas aves – os pilritos-da-areia – que na Primavera migram para norte do Círculo Polar Árctico, onde nidificam.

Caldeira

A Caldeira de Troia é uma laguna que a maré enche e esvazia duas vezes por dia, pondo a descoberto o sapal que a bordeja e os fundos lodosos. Forma uma reentrância do estuário do Sado na península de Troia.
É uma área extremamente importante como local de alimentação e repouso para um grande número de aves aquáticas como pilritos, fuselos, garças e mergansos, constituindo assim um local privilegiado para a sua observação.
A Caldeira e o pinhal que a envolve incluem habitats de conservação prioritária a nível europeu, o que motivou a sua integração no sítio “Estuário do Sado” da Rede Natura 2000.

Pinhal

O pinhal que cobre as dunas mais antigas de Troia é dominado por pinheiro-bravo e pinheiro-manso e tem grande diversidade de plantas como a aroeira, o cravo-das-areias e a camarinha.
Merecem especial destaque duas espécies de zimbro – a sabina-da-praia e o piorro – alguns deles centenários, os líquenes, bem como a Linaria ficalhoana e o Ionopsidium acaule, duas pequenas plantas raras que ocorrem nesta área.

Estuário

A população de roazes do Sado é a única em Portugal e umas das poucas na Europa que vivem em estuários. A Tróia-Natura, uma empresa da SSONAE Capital, contribui para a sua conservação através de vários projectos.
Ao longo da margem da península de Troia ocorrem pradarias semi submersas de ervas marinhas, que funcionam como um autêntico berçário e onde é possível encontrar espécies emblemáticas como cavalos-marinhos, chocos e amêijoas.
Ao longo da margem do Sado, a montante da TROIA MARINA, a típica praia de areia branca dá lugar a uma praia de calhaus, rica em biodiversidade, onde é possível observar cenouras-do-mar, anémonas, caranguejos, camarões, búzios, lesmas-do-mar, ostras, ouriços, estrelas-do-mar e até posturas de moluscos e peixes, entre muitos outros.

Documentário